domingo, 24 de janeiro de 2010

A teoria da relatividade.

E essa dor desde os ossos e as costelas ao interno do peito.
Eu estou aguando o que há aqui por dentro com lágrimas guardadas e não há o que fazer.
Não há?
O que eu sinto quando penso do cheiro da cama? O que eu sinto pelos corpos quentes deitados, pelas conversas e pelos cigarros é.... é. E assim é o tempo todo quase despercebido sem saber, um sentimento que se ampara pelos cantos das paredes brancas, tão delicado e lúgubre que sabe-se lá o que significa ou o que quer significar para os dois.
A linha tênue entre o amor e o sofrimento – Um clichê que dói-me os ouvidos e a garganta, mas real.
Morro eu por dentro e devo ainda sorrir e segurar a respiração pra que ninguém sinta o cheiro pobre daquelas lembranças de bar, das cervejas, dos tempos felizes e dos sentimentos intocados, da falta de amor.
Que sou?

Eis o tédio.
-Dê-me um cigarro! e uma vodka, por favor...

( ó, meu amor.)