sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Descoberta de uma viagem (adentro)

Em seios cálidos guardados adentro à muitas e muitas chaves de distância, ebebedei-me do mais velho sangue doce, (produzido como vinho, conforme envelhece...) e apreciei a vista acima do monte, acima da pele que já resplandecia o que havia um pouco mais acima: O céu escuro feito pez negra dando fundo à constelações magnificas de estrelas que se penduravam em linhas cegas, reluzindo seu brio em meus olhos e em todo resto que lhes era visivel.
Meu rosto parecia mais palpavel, e, por ora, real.
Minhas expressões faziam sentido e o liquido rubro saido das artérias do inconsciente parecia manifesto.
Eu soube, dali em diante qual (a principio) o resquicio detalhe da alma da vida, e sem ele mal respiro.

E quando a inspiração (as estrelas) apagam e deitam, sossegam e dormem, como que quase morressem, me sinto a beira da morte com cada uma delas.

Eis então o meu precipicio: A beira de todo meu bem e de todo o meu mal.

Diáfano mental (Alegoria da dança de um belo Homem)

Calças justas exibindo os ossos de suas pernas e joelhos grosseiramente delicados e cabelos esvoaçados, ele procura por uma pequena picada...
Uma pequena dose das sensações mais quentes que se pode sentir no lugar mais quente que se pode ter. Curtas luzes verdes de desejo no fundo de cada iris ressequida pelo velho e conecido (nosso) desgosto....
Seria então um belo fim sair por aquela porta, solene com seus fantasmas silenciosos e rastejantes, com algo a mais em sua consciencia (e em seu corpo). Ele sabe realmente o que fazer sobre isso:
Vem flutuando com sua sombra, da porta até o meio do corredor, com rosto doce e anjos expostos como numa grande coleção em seu museu diáfano, e então c a m b a l e i a até mim 'baby', e ... Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.
Cega meus olhos com seu sorriso bastardo e seus gritos me mutilam.
Pedaço à pedaço.
Densos de espirito.

Suas pernas diante de mim, trançadas induzem a outros significados distintos.

(Alegoria da dança de um belo Homem).

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A seca.

Que não me escorra em forma de sangue a dor da flecha nas entranhas, solta pelo arco. Se(quer) tente! Mas meu corpo ressequido e descarnado não flui nem mais uma gota de qualquer que seja liquido vital.Toa infertildade: solo magro.
E que não me queime viva essa chama da sua esperança vívida que não quer abandonar.Por que eu...
...Eu não quero mais doer por sofrimentos ou crenças vis. O mundo àrido já secou a minha fé e partiu minha pele em rachaduras claras de uma nova expressão.
Eu não sinto dor mais...

... Não mais.


Essas cicatrizes já são sulficientes, e com ela, a dor, eu não tenho mais nada à aprender.
Olhos secos feito pedregulhos quentes do deserto.
Convicta.
Mas sem ar.