quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A seca.

Que não me escorra em forma de sangue a dor da flecha nas entranhas, solta pelo arco. Se(quer) tente! Mas meu corpo ressequido e descarnado não flui nem mais uma gota de qualquer que seja liquido vital.Toa infertildade: solo magro.
E que não me queime viva essa chama da sua esperança vívida que não quer abandonar.Por que eu...
...Eu não quero mais doer por sofrimentos ou crenças vis. O mundo àrido já secou a minha fé e partiu minha pele em rachaduras claras de uma nova expressão.
Eu não sinto dor mais...

... Não mais.


Essas cicatrizes já são sulficientes, e com ela, a dor, eu não tenho mais nada à aprender.
Olhos secos feito pedregulhos quentes do deserto.
Convicta.
Mas sem ar.

Um comentário:

  1. Quase um rio de aguas cristalinas...onde me espelho e mergulho quase que da pra tocar e sentir as palavras...sinto o mesmo...
    *--*

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