segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Entre as não-palavras.

TIC-TAC. (São 11:30 da manhã de sábado e meu corpo se torna àgua em frente ao meu desejo culto e a densidade paira apenas sobre as sensações)

Um fim de semana repleto de cores cruas e torradas, cores e tons saindo das tintas e das telas para a realidade,pousando em tudo que é vivo como um lençol, cobrindo os detalhes fisicos e mentais da mais doce calmaria.

TIC-TAC, o tempo dança entre o vento e estamos às dez de uma noite fresca e cinzenta com nossos vinhos à iluminar novas cores e nossas palavras soltas que compõem a mais bela harmonia, e então, após passos e mais passos e algumas boas risadas e criticas e respirações ofegantes de pura humanidade, aquele mesmo lençol que pousa sobre tudo em torno, nos envolve da mais pura e ousada sensação.

As músicas, os cheiros, os toques e os olhares formam o quadro invisível sinestésico de perfeita harmonia, impossiveis à vistas de olhos nus ou tocadas à pele crua.
Os detalhes sóbrios e alucinados de uma boa noite em que a lua fez companhia, e conversava conosco por entre as longas fumaças que subiam por entre os cabelos e então além e voltavam-me respostas perfeitas sem palavras através do vento seco que ardia levemente os olhos.
Belissimo para aqueles que puderam estar e ver além.

As palavras e as não-palavras vão além do próprio valor.

2 comentários:

  1. Te amo pekena raposa, muito muito muito muito muito mesmo... cada dia que passa me sinto mais colorido, mais conciso, mais feliz e mais vivo quando estou ao seu lado.

    ResponderExcluir
  2. ai eu suspiro com esses textos demais! fico tão feliz *---*
    perfeito,como sempre Anne
    =*******

    ResponderExcluir