
O pavor do corpo aberto bem no centro da metrópole:
Mostrar-se puro à tudo e sufoca à pânico, entontesse à pélago.
Os olhos cegos arregalam às tentativas de ver o fato, o algo, e a curiosidade no entanto lhe rasga a pele,
Tão e tão forte que abre a carne, apaga o rastro da respiração,
o ultimo registro de vida, um momento sobrio de mutilação entre a fumaça das grandes latarias, o grande monte de cimento entulhado e amontoando pessoas descabidas que não se acomodam em lugar nenhum. (Onde estão meus sentimentos? perdi no trânsito, ou na viela, ou quem sabe ficou sobre a mesa fria de mármore no escritorio?)
Ofegante nos destroços de um velho moinho, um recanto para a velha sina,
'De que me servem os pulmões se agora eles não me adiantam em nada?'
Respirar: Inspire, expire. Vamos! é uma questão de SUB-vivência! (Ou respirar agora seria o contrario e então, aí fela-se o perigo?)
...
São tantos nadas à declarar no centro desta grande massa de vazio concretoso de negras con-ten-taçoes.
Mas nem o tom negro desta cidade (ou do meu cigarro) é capaz de oprimir o brilho rosa púrpura de um nascer de sol. (A I N D A).
Perfeito,sinta-se assim em meio a cidade
ResponderExcluirOU
em meio ao caos...
Mas nada...Nada oprime um nascer de sol